quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Obras famosas para colorir






Não devemos se utilizar de obras famosas apenas para pintura, porém para as crianças menores é interessante, pois além de conhecer o artista e a técnica que ele utilizou na obra, irão exercitar  suas habilidades. Cabe ao professor explorar a tabela de cores, bem como as variadas técnicas de pintura, por fim pode sugerir uma releitura.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Estudo do Hino Nacional

Teste seus conhecimentos, responda às questões seguintes:


Ouviram do Ipiranga as margens plácidas

De um povo heróico o brado retumbante

E o sol da liberdade em raios fúlgidos,

Brilhou no céu da Pátria nesse instante.


5 Se o penhor dessa igualdade

Conseguimos conquistar com braço forte,

Em teu seio, ó liberdade,

Desafia o nosso peito a própria morte!


Ó Pátria amada

10 Idolatrada,

Salve! Salve!


Brasil, um sonho intenso, um raio vívido

De amor e de esperança à terra desce,

Se em teu formoso céu, risonho e límpido,

15 A imagem do Cruzeiro resplandece.


Gigante pela própria natureza

És belo, és forte, impávido colosso,

E o teu futuro espelha essa grandeza.


Terra adorada,

20 Entre outras mil,

És tu, Brasil,

Ó Pátria amada!

Dos filhos deste solo és mãe gentil.

Pátria amada,

25 Brasil!


Deitado eternamente em berço esplêndido,

Ao som do mar e à luz do céu profundo,

Fulguras, ó Brasil, florão da América,

Iluminado ao sol do Novo Mundo!


30 Do que a terra mais garrida

Teus risonhos, lindos campos têm mais flores,

Nossos bosques têm mais vida

Nossa vida, no teu seio, mais amores.


Ó Pátria amada,

35 Idolatrada,

Salve! Salve!


Brasil, de amor eterno seja símbolo

O lábaro que ostentas estrelado

E diga o verde-louro dessa flâmula

40 - Paz no futuro e glória no passado.


Mas se ergues da justiça a clava forte,

Verás que um filho teu não foge à luta

Nem teme, quem te adora, a própria morte.


Terra, adorada

45 Entre outras mil,

És tu, Brasil,

Ó Pátria amada!

Dos filhos deste solo és mãe gentil

Pátria amada,

50 Brasil!

Dados sobre os autores
Joaquim Osório Duque Estrada nasceu em Pati do Alferes (RJ) em 1870 e faleceu em 1927, no Rio de Janeiro. Professor do Colégio D. Pedro II e da Escola Normal, foi poeta e crítico literário. Obras principais: A Arte de Fazer Versos, Crítica e Polêmica.

Francisco Manuel da Silva nasceu em 1795 no Rio de Janeiro, onde faleceu em 1865. Dedicou-se à música desde a infância, fundando a Sociedade Beneficente Musical e o Conservatório de Música do Rio de Janeiro.

Curiosidades

No hino brasileiro aparecem várias palavras referindo-se à bandeira. A origem da bandeira é muito antiga. Os romanos usavam um molho de palha nas pontas das lanças para marcar sua presença. Na Idade Média, o uso das bandeiras e insígnias generalizou-se. Os cavaleiros, para serem reconhecidos, usavam distintivos na armadura ou nos elmos com que cobriam a cabeça. Os cruzados colocavam panos coloridos nas pontas de hastes para se identificarem.

Os símbolos mais usados eram o pendão, bandeira armada em vara atravessada horizontalmente sobre o mastro (Salve lindo pendão da esperança...- hino à bandeira); a bandeira real, só desfraldada na hora do combate; o guião, sinal peculiar do príncipe ou do senhor; o lábaro ou estandarte, bandeira que indicava a presença do rei, e o gonfalão, bandeira de guerra com três ou quatro pontas pendentes.

Estudo do vocabulário

1. Faça a ligação entre as palavras do hino e seus significados, usando as letras:

a) fúlgidos( v. 3) ( )calmas, tranqüilas, serenas

b) penhor (v. 5) ( ) que ressoa, ecoante

c) Salve! (v.11) ( ) belo, gracioso

d) florão (v. 28) ( ) brilhante, luminoso

e) garrida (v. 30) ( ) destemido, arrojado

f) lábaro (v. 38) ( ) grito, clamor

g) flâmula (v. 39) ( ) adorada, venerada, amada

h) clava (v. 41) ( ) interior, âmago

i) plácidas (v. 1) ( ) admirável, magnífico, gran dioso

j) brado (v. 2) ( ) cintilas, realças, brilhas

l) retumbante (v. 2) ( ) brilhantes, resplandecentes

m) idolatrada (v.10) ( ) garantia, prova

n) vívido (v. 12) ( ) passe bem, tenha saúde

o) formoso (v. 14) ( ) adorno, enfeite, ornamento

p) impávido (v. 17) ( ) alegre, vistosa

q) colosso (v. 17) ( ) bandeira, estandarte

r) esplêndido (v. 28) ( ) bandeira, galhardete

s) seio (v. 33) ( ) arma, tacape

u) fulguras ( ) gigante

2. Observe os adjetivos sublinhados no texto.

a) O significado que eles contêm são positivos ou negativos?

b) Por que o autor escolhe adjetivos com este tipo de significado?

3. O que valorizaria um simples riacho (Ipiranga) a ponto de ser citado no hino oficial do país?

4. Por que Cruzeiro (v. 15) está escrito com letra maiúscula?

5. No verso 29, o hino cita Novo Mundo. Por que o autor da letra usou tal expressão. Explique.

6. Leia o poema Canção do Exílio, de Gonçalves Dias, e responda:


Canção do Exílio

Minha terra tem palmeiras,

Onde canta o Sabiá;

As aves, que aqui gorjeiam,

Não gorjeiam como lá.


Nosso céu tem mais estrelas,

Nossas várzeas têm mais flores,

Nossos bosques têm mais vida,

Nossa vida mais amores.


Em cismar, sozinho, à noite,

Mais prazer encontro eu lá;

Minha terra tem palmeiras,

Onde canta o Sabiá.


Minha terra tem primores,

Que tais não encontro eu cá;

Em cismar - sozinho, à noite -

Mais prazer encontro eu lá;

Minha terra tem palmeiras,

Onde canta o Sabiá.


Não permita Deus que eu morra,

Sem que eu volte para lá;

Sem que desfrute os primores

Que não encontro por cá;

Sem quinda aviste as palmeiras,

Onde canta o Sabiá.

(Coimbra, julho de 1843)


Qual estrofe deste poema foi incorporada ao Hino Nacional?

7. Segundo o autor da letra, o país passou a ter liberdade com independência.

a) A que tipo de liberdade se refere?

b) Pelas idéias expressas no texto, essa liberdade foi conquistada com luta ou obtida com facilidade? Retire do texto versos que comprovem sua resposta.

8..A escrever a expressão Deitado eternamente em berço esplêndido, o autor quer passar a idéia de o país estar acomodado, parado ou de ter condições privilegiadas para o desenvolvimento? Justifique sua reposta.

9. O hino diz que o brasileiro dá a vida por seu país.

a) Quais os versos que provam essa afirmação?

b) É uma afirmação verdadeira ou não? O que você acha?

10. Os versos 5 e 6: Se o penhor dessa igualdade/ Conseguimos conquistar com braço forte afirmam que os brasileiros conseguiram fazer do Brasil um país igual às outras nações livres e independentes. Você acha que o Brasil, na sua economia, é um país livre? Por quê?

11. Depois de estudar a letra do hino responda: O que é ser patriota na atualidade brasileira?

12. Coloque toda a letra do hino na ordem direta.

Exemplo:

Ouviram do Ipiranga as margens plácidas

De um povo heróico o brado retubante.

Sujeito: As margens plácidas do Ipiranga

Predicado: ouviram o brado retumbante de um povo heróico.

Ordem direta:

As margens plácidas do Ipiranga ouviram

o brado retubante de um povo heróico.

Faça o mesmo com a letra do hino.

REPOSTAS
Questão 1

j) calmas; l) ecoante; o) belo; a) brilhante, luminoso; p) destemido; j)grito; m)adorada; s) interior; r) admirável; u) cintilas; n) brilhantes, resplandescentes; b) garantia; c) passe bem; d) adorno e) alegre; f) bandeira, estandarte; g) bandeira, galhardete; h) arma; q) gigante.

Questão 2

a) Positivo. b) Porque todo hino tem como objetivo o enaltecimento da Pátria, do time, de Deus.

Questão 3 - O riacho Ipiranga aparece no hino porque foi às suas margens, conforme conta a História do Brasil, que D. Pedro deu o Grito da Independência.

Questão 4 - Por que "Cruzeiro" é o nome da constelação em forma de cruz, que aparece no céu do Brasil e está retratada em sua bandeira.

Questão 5 - Porque a nomenclatura era "Novo Mundo" para se referir ao novo continente, as Américas. Atualmente, usam-se mais as designações "Primeiro Mundo" e "Terceiro Mundo".

Questão 6 - A segunda estrofe.

Questão 7

a) Liberdade política de se organizar enquanto nação e ter um território com independência administrativa.

b) Com luta. "Conseguimos conquistar com braço forte".

Questão 8 - Muita gente faz piada com este verso do hino, dizendo que o Brasil não acordou até, ainda dorme em berço esplêndido, mas o sentido real é "ter condições privilegiadas para o desenvolvimento", pois possui recursos naturais em abundância.



Questão 9

a) "Verás que um filho teu não foge à luta

Nem teme, quem te adora, a própria morte"

b) Resposta subjetiva, pessoal. O brasileiro sempre teve o sentimento patriótico, que aflora no futebol e se revela desde que haja muita confiança nos homens públicos. Exemplo: no Plano Cruzado, houve os fiscais do Sarney.



Questão 10 - Resposta subjetiva, pessoal. Nesta resposta pode ser colocada a dependência econômica brasileira, a questão da dívida externa e da globalização da economia.



Questão 11 - Resposta subjetiva, pessoal. Nesta questão pode ser explorada o cumprimento dos deveres, ser bom cidadão, cada um fazer a sua parte em prol da comunidade. Pátria não quer dizer Forças Armadas e autoridades, é o povo, com sua cultura e sua fé.



Questão 12 - Hino Nacional (Em ordem direta.)



As margens plácidas do Ipiranga ouviram

o brado retumbante de um povo heróico,

e o sol da liberdade brilho nesse instante,

em raios fúlgidos no céu da pátria.

Se conseguimos conquistar com braço forte

o penhor dessa igualdade

o nosso peito desafia, em teu seio, ó liberdade,

a própria morte.

Salve! Salve!

Ó pátria amada

idolatrada.

Brasil, um sonho intenso, um raio vívido

de amor e de esperança à terra,

se a imagem do Cruzeiro resplandece

em teu formoso céu risonho e límpido.

Gigante pela própria natureza,

és belo, és forte, (és) impávido colosso,

e essa grandeza espelha o teu futuro.

Brasil, ó pátria amada,

és tu, terra adorada

entre outras mil!

Brasil, pátria amada,

és mãe gentil dos filhos deste solo!

Ó Brasil, florão da América,

fulguras, deitado eternamente em berço esplêndido,

(fulguras) ao som do mar, (fulguras) à luz do céu profundo,

(fulguras) iluminado ao sol do Novo Mundo!

Teus campos lindos (e) risonhos têm mais flores do

que a terra mais garrida,

Em teu seio, nossos bosques têm mais vida, e nossa

vida (tem) mais amores.

Salve! Salve!

Ó pátria amada, idolatrada..

Brasil, o lábaro que ostentas estrelado

seja símbolo de amor eterno

e o verde-louro dessa flâmula diga:

paz no futuro e glória no passado.

Mas, se ergues a clava forte da justiça,

verás que um filho teu não foge à luta,

(verás que) quem te adora, não teme à própria morte.

Brasil, ó pátria amada,

és tu, terra adorada entre mil outras.

Brasil, pátria amada,

és mãe gentil dos filhos deste solo.


(Extraído e adaptado do livro Descoberta & Construção, de Tadeu Rossatto Bisognin, 8ª série, Editora FTD)

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Atividade com verbos

1. Leia o conto e complete as lacunas com os verbos que faltam. Atenção aos tempos


verbais!

Professor: aceitar sinônimos dos verbos que faltam, mas colocar sempre – sem antecipar –a opção do autor do conto

para eles. Explicar que devemos respeitar a criação de quem escreveu.

O PALÁCIO E A POUSADA

Na cidade de Agra, local que séculos mais tarde abrigaria o Taj Mahal – palácio

construído pelo imperador Chah Jahan para lembrar a beleza de sua amada esposa –,

Mumtz Mahal, um asceta, homem simples, frugal, dedicado à busca da verdade,

_______bateu______ na porta de um suntuoso palácio.

Dois soldados _________abriram________ a porta, ______olharam______ o asceta e

_______perguntaram____:

– O que você quer?

– Digam ____________ ao rei que ______quero_____ pernoitar na sua pousada –

respondeu o asceta, que mais parecia um mendigo faminto.

Os solados _____começaram______ a rir e ____tentaram_____ expulsar aquele

homem da frente do palácio. O asceta ficou imóvel, ______repetindo______ o tempo todo

que queria _____ dormir ___________ na pousada do rei. Dali a pouco o chefe dos

soldados se aproximou e perguntou o que estava havendo. Ao _____ ouvir ______ a

resposta, decidiu _______ comunicar ________ o ocorrido ao rei.

O soberano, querendo talvez uma distração, foi pessoalmente _____ falar _____

com o asceta.

– Quem é o homem que _____ tem _____ a coragem de ______ chamar ______ meu

belíssimo palácio de pousada? – bradou o rei diante do asceta.

Muito sereno, o asceta _____ perguntou ______:

– De quem _____ era ______ este lugar antes de ser seu, majestadade?

– De meu pai – respondeu o rei.

– E antes de seu pai, de quem ____era_______? – prosseguiu o asceta.

– Do meu avô.

– E antes dele, de quem _______era_____?

– Do meu bisavô.

– E onde se ____ encontram ______ todos esses de que Sua majestade falou?

O rei, parecendo murchar, _______respondeu ______:

– Estão todos mortos.

– Portanto, a construção que estou vendo é um local de passagem. Esse tipo de

lugar nós ______chamamos________ de pousada.

O rei ______ percebeu _________ o grande sábio que se _____ escondia ______ atrás

daquela aparência miserável e, humildemente, ______convidou______ o asceta para _____

pernoitar _____ na sua pousada.

Ilan Brenmam. As 14 pérolas da Índia. Ilustração de Ionit Ziberman.

São Paulo: Brinque-Book, 2008.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Exemplo de projeto para o folclore





















Proposta de projeto pedagógico sobre folclore.

PROJETO FOLCLORE – O folclore brasileiro de norte a sul

1. Apresentação

Turmas: todas as séries

2. Período: Tarde

Duração: 15 dias

3. Justificativa: Todo e qualquer ser humano tem cultura. A cultura vai se formando nas relações e experiências que mantemos com o mundo desde que nascemos. Alguns fatores que agem diretamente ou indiretamente na construção da cultura individual são: família, grupos sociais a que pertencemos, o conhecimento que adquirimos da cultura científica, tecnológica, artística, literária, religião, meio ambiente, lembranças do passado, trabalho, estudo, o sistema político, contexto econômico, além de outros. O fato é que esses fatores nunca agem isoladamente. Eles dependem uns dos outros, convivem e formam uma rede de relações na qual somos inseridos. Ao mesmo tempo em que recebemos a herança cultural, agimos e produzimos cultura. Dessas relações extraímos os valores em que acreditamos como solidariedade, afeto, respeito, violência. Esse conjunto de valores transmitidos por nosso grupo social é nossa identidade. O Brasil apresenta grande diversidade no campo cultural. Seu folclore é riquíssimo.

O Folclore é um dos principais fatores de identificação de um povo e de sua nacionalidade.

As crianças vivem num mundo imaginário onde são capazes de pensar e agir imitando situações variadas. Com isto, vemos a importância de se trabalhar o Folclore. Pensamos aqui, no Folclore como um grande quebra-cabeça, um grande brinquedo, em que cada peça é fundamental: as danças, as lendas, as brincadeiras, as parlendas, as adivinhações, as cantigas, as receitas, os brinquedos, etc. Essas são as peças que formam esse jogo chamado cultura brasileira. Quanto mais se brinca com esse jogo mais se conhece a cultura do nosso país.

4. Objetivo:

-Promover o desenvolvimento integral das crianças, dentro de um ambiente com propostas lúdicas e de cunho educativo, pois a cultura de um povo é um bem precioso que deve ser cultivado. E nosso objetivo é tirar a poeira da palavra Folclore e brincar com as possibilidades que ela oferece;

-Reconhecer a importância cultural do folclore;

-Valorizar textos folclóricos considerando-os como patrimônio cultural que deve ser preservado;

-Utilizar linguagem oral e escrita e artística, explorando riquezas dos textos folclóricos

-Reconstruir código lingüístico e artístico;

-Exercitar fantasia e imaginação através de pesquisa e reconstruções;

-Desenvolver o habito da pesquisa;

-Observar estrutura e características culturais;

-Estimular produções artísticas individuais e coletivas;

-Desenvolver gosto pelas musicas e danças culturais;

-Estimular raciocínio e atenção;

- Levar o aluno a tomar contato com algumas manifestações de cultura popular;

-Reconhecer e divulgar a importância do Folclore;

- Estimular e desenvolver a imaginação e criação;

-Desenvolver o habito de pesquisa;

-Incentivar o gosto pela leitura, arte, musica e dança;

-Valorizar a cultura popular;

5. Conteúdos

a) Conceituais: Construir conceitos com as crianças sobre o que é folclore através de experiências vivenciadas por elas.

b) Procedimentais: Permitir que as crianças se apropriem de conhecimentos da cultura humana como novas formas de brincar, cantar, dançar, falar, etc.

c) Atitudinais: Incentivar a valorização e o respeito pelas diferentes formas de viver de diferentes grupos e pessoas.

6. Áreas

a) Formação Pessoal e Social: socialização, respeito, valorização do outro, autonomia, iniciativa.

b) Linguagem Oral e Escrita: fala diálogo, argumentação, parlenda, trava língua, adivinhações, cantigas, escrita, receita, leitura, lendas, textos informativos.

c) Natureza e Sociedade: história dos brinquedos e brincadeiras, diferentes formas de cantar, brincar e contar histórias.

d) Movimento: dança brincadeiras.

e) Música: cantigas.

f) Arte: artesanato.

g) Matemática: construção de brinquedos (formas, cores, medidas, receitas).

7. Recursos: livros e revistas (fontes de informação), sucata, papéis coloridos, cola, tesoura, Cds com histórias e cantigas, brinquedos, fantasias, máquina fotográfica, filme fotográfico.

8. Avaliação: A observação das formas de expressão das crianças, de seu envolvimento nas atividades e satisfação nas próprias produções será um instrumento de acompanhamento do trabalho que ajudará na avaliação e no replanejamento da ação educativa.

9. Atividade Culminante: Exposição para os pais, do, O folclore brasileiro de norte a sul através de fotos, materiais de pesquisa, materiais coletados e confeccionados pelas crianças e apresentações.



Você sabia que...

... A palavra folclore vem do inglês: folk quer dizer povo e lore, saber. Logo, significa “ciência ou sabedoria do povo”. Tudo aquilo que o povo sabe, inventa, aprende, ensina. Portanto, está muito mais perto de nossas vidas do que podemos imaginar. O termo foi criado em 1846 pelo arqueólogo inglês Williams Jonh Thoms... A primeira pessoa a estudar o folclore brasileiro foi o poeta Amadeu Amaral, que morreu em 1929... Além das histórias e seus personagens, o folclore está representado em músicas e danças.



Conteúdo:

v 1ª série:

Brincadeiras folclóricas

v 2ª série:

Adivinhações, Parlendas e trava-línguas

v 3ª série:

Receitas folclóricas

v 4ª série:

Folclore Urbano

Lendas Urbanas

sábado, 26 de junho de 2010

Ninguém educa ninguém, ninguém educa a si mesmo, os homens se educam entre si, mediatizados pelo mundo.
Paulo Freire

Se, na verdade, não estou no mundo para simplesmente a ele me adaptar, mas para transformá-lo; se não é possível mudá-lo sem um certo sonho ou projeto de mundo, devo usar toda possibilidade que tenha para não apenas falar de minha utopia, mas participar de práticas com ela coerentes.
Paulo Freire

sexta-feira, 25 de junho de 2010

domingo, 30 de maio de 2010

domingo, 23 de maio de 2010

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Teatro para o dia das mães II

Trocando de mãe
Personagens: narrador, dona Filó, Fernandinho e os bichos: coruja, gata, porca, cachorra.




Obs: Os bichos poderão ser caracterizados através de máscaras.



Ambiente: No centro deve estar a cama do Fernandinho. As outras cenas devem estar nos cantos. Os personagens podem falar os diálogos ou fazer mímicas, enquanto op narrador falar.



Introdução: (entra um avó)



Avó = De repente... não mais que de repente... tornei-me avó! E descobrir uma alegria diferente, diferente da alegria de ser mãe.



Se avó é: descontração, curtição, relevância das faltas infinita paciência e..carinho, muito carinho.



E descobrir a diferença e o prêmio de ser avó, porque: a mãe, grande educadora, imbuída da enorme responsabilidade de dar formação, de tornar os filhos cidadãos úteis, preparados para a vida - vive tensa, vigilante, esgotada de suas reservas de energia, paciência e controle.



Com isso, muitas vezes, deixa de viver a parte alegre do convívio e da descoberta, do desabrochar do filho.



E, as vezes, as tensões crescem tanto que o carinho, o abraço, o afago, ficam esquecidos.



E, de repente.. não mais que de repente... os filhos estão crescidos, saindo para o estudo, para o casamento, para a vida...



A coisa mais importante da relação mãe-filho é com toda certeza o amor.



Aos filhos que, muitas vezes gostaria que a mãe fosse diferente, pedimos que pensem que essa mãe que vocês têm também esta crescendo e, por isso mesmo, caindo e se levantando, mas, sempre animada pelo amor mais bonito do mundo: o amor de mãe!



Narrador: Estava difícil o dia a dia na casa de dona Filó! Aquele seu garoto era uma parada:



Irrequieto como um vaga-lume, teimoso como um burro de carga.



Por outro lado, dona Filó... bem dona filó era fogo! Cheia de amor pelo seu Fernandinho, disposta a fazer dele um cidadão respeitável, útil a sociedade - quem sabe, até um presidente da República! Por que não!



Dona Fila era uma mãe vigilante, cheia de normas, tanta disposição, certamente, esbarrava no jeitão de Fernandinho. E era aquele choque constante e desgastante onde o amor,- ora o amor! - o amor ficava bem lá no fundo do coração e da mente, nos momentos de trégua!



Então, na casa de dona filó era aquele constante pingue-pongue:



- Fernando, já para a cama!

- -Ai mãe, deixa eu ver essa filme!

- Menino, já tomar banho!

- Ta querendo que u vire pato.

- Com as verduras, menino! Olha as vitaminas!

- Não estou vendo nada de vitamina aqui não!

- Fernandinho sai da rua menino! Na para dentro!

- Puxa vida, não posso nem arejar um pouquinho!

Bom vai, bola vem, no fragor da batalha, certa noite, vamos encontrar nossos heróis num momento muito especial. Eu diria terno, comovente:





CENA 01:



(entra Fernando e a mãe e vão em direção da cama e se ajoelham e Fernandinho faz uma oração.)



Fernandinho - Em paz me deito para dormi, guarda-me, ó Deus em teu amor. Abençoa papai e mamãe! Amém. Benção, mãe!



D. Filó - Deus te abençoe, querido! Eu te amo!



Fernandinho - Também te amo, mãe! Te manhã!



(dona Filó cobre o filho e sae de cena dizendo as seguintes palavras para si mesma)



D. Filó - Tão querido o meu menino! Ta ficando um homenzinho!



(Fernandinho começa a murmura depois que sua mãe sae de cena.)



Fernandinho: Eu te amo, eu te amo!... Não Agüento mais! Por que minha mãe não é sempre assim! Tem hora que me dá vontade de (bocejando) trocar de mãe! Ah...se fosse possível!



(Fernando adormece e sai de mansinho da cama e começa a caminhar resmungando):



Fernandinho: Dormi cedo, ora bolar,eu gostaria que minha mãe fosse um coruja!





CENA 02:



(Fernandinho caminha em direção da árvore)

Fernandinho: Ba Noite dona Coruja, posso ser seu filho!

Coruja: UH,uh,uh! Pode sim, menino!



(então Fernando pega a mascara de coruja e usa, e enquanto o narrador fala ele vai pulando de alegria para lá e para cá.)



Narrador: Foi uma festa: Fernando balaçou-se nas árvores, pulou, brincou. Hás vezes seus olhos ficavam pesados, mas logo Mãe-coruja fazia uh, uh, uh! E ele voltava a brincar. Ao raiar do dia, Mãe-Coruja disse:



Coruja: Uh,uh,uh! Já para o ninho Fernandinho, vamos todos dormi!



Fernandinho: Dormi, eu não posso mãe coruja, preciso ir para a escola, ver meus amigos, estudar e...



Coruja: Uh,uh! Obedeça, corujinha!



(neste momento Fernandinho Lara a masca cair no chão e sai correndo para o outro lado)



Fernando: Ufa escapei por pouco! Que fria! Eu vou lá querer dormi de dia, perde o sol, meus amigos, a escola! Eu hein! O jeito é arrumar outra mãe!



Narrador: Fernando ficou pensando...e se lembrou de uma coisa que ele detestava: Tomar banho!



Fernando: Já sei, vou arrumar uma mãe que detesta tomar banho assim como eu. Vai ser super legal...



CENA 03



Fernandinho: Bom dia, dona Gata, poso ser o seu filho!



Gata: Miau, Miau, miau1 Pode sim, menino!



(Fernando pega então a mascara de gato)



Narrador: Foi uma festa! Sem sobra de chuveiro a vista, Fernandinho deitou e rolou com os gatinho e de quebra, subiu em muros e telhados. Mas lá pelas tantas, mãe-gata, disse:



Gata: Hora do banho, gatinho!



Fernandinho: banho! Mas gato não gota de água!

Gata: Mas gosta de limpeza! Deite-se ai e trate de se lamber, até ficar brilhando! Miau, miau, miau!

Narrador: Fernando saiu correndo bem depressa, imagine só banho de língua...

Fernando: (joga a máscara de gato no chão) Uhg! Eu lá tenho cuspe p´ra tudo isso! Uhg, que nojeira! Mil vezes o chuveiro..hum, o sabonete cheiroso... a toalha felpuda! Ai,ai o jeito mesmo é arrumar outra mãe!



Narrador: E Fernando ficou pensando de que jeito podia ser essa sua nova mãe!



Fernando: Hum, deixe-me pensar, uma mãe que não ligasse para as tais vitaminas.. já sei!



CENA 04



Fernandinho: Bom dia, dona Porca, posso ser seu filho!

Porca: Oinc, oinc, pode sim, menino!

(Fernando pegua então a máscara de porco.)



Narrador: Foi uma festa! Fernando entrou no chiqueiro, patinou na lama, lambuzou-se inteiro! Até que lá pelo meio-dia, mãe-Porca disse:



Porca: Hora do almoço , porquinhos!



Narrador: Legal, pensou Fernando, que estava com muita fome. Correu com os porquinhos para o cocho e quando viu a comida, a amigos quando ele viu a comida, ficou sem cor!



Porca: Oinc, oinc! Come filhinho!



Fernandinho: Uhg! Comer, eu não posso nem ver essa, huh lavagem!



Porca: Oinc, oinc, come já! Ai tem vitamina,proteína, sais minerais, ferro, cálcio...oin...oic...!



Narrador: Comer aquela lavagem, com certeza não, Fernando sai correndo e bem depressa...



Fernando: (jogando a mascara do porco no chão). Eca que horror! Ai, ai, que saudade da mesa arrumadinha, dos pratos, dos talheres e do copo limpinho! Pensando bem, até que aquelas cenouras e abobrinhas são gostosas... e o picadinho de carne... e o macarrão... hum, que fome!



É o jeito é eu arrumar outra mãe! Hum... eu gostaria de uma mãe que me desse liberdade, que me deixasse brincar na rua o tempo todo! Hum..seria bom demais...já sei!



CENA 05



Fernando: Boa tarde, dona Cachorra, posso ser seu filho!



Cachorra: Au, au, au, pode sim, menino!



(Fernando pega a máscara de Cachorro.)



Narrador: Foi uma festa, Fernando fez correrias e estripulias pela rua abaixo. Assustou as crianças que vinham da escola, rosnou para um gato que correu, para cima do telhado, mas... acabou ficando cansado, com sono. Foi quando a Mãe Cachorra disse:



Cachorra: Au, au, au, hora de dormi, meus cachorrinhos! Vamos todos para a lata de lixo dormi.



Fernando: Epa espera ai, dormi atrás de uma lata de lixo, nesse chão duro, eu não posso dormi, não durmo mesmo.



Cachorra: Pode sim seu cachorrinho vira-lata!



(faz uma voz de raiva e começa a latir para oi Fernando)



Cachorra: Au, Au vai dormi agora mesmo,au, au,au...



(Fernando então larga a mascara no chão e sae correndo gritando...e depois se enfia na cama)



Fernando: Mãe, manhê! Dona Filó!



(neste momento joga a coberta sobre a cabeça, e depois de 5 segundos de silencio começa a gritar...)



Fernando: Mãe, manhe!



(Dona Filó entra em cena ouvindo os gritos o Fernandinho, chega até a cama e começa a abraçar o filho)



Filó: Que foi filho.

Fernando: Nada não mãe, não foi nada, foi só um pesadelo!

Filó: Dorme meu filho, volte a dormi ta...

Fernando: Ta mãe! Eu te amo!

Filó: Eu também te amo,meu filho!



(A mãe sae de cena e o Fernando fica murmurando)



Fernando: Eu te amo, eu te amo, mãe, pois a senhora é a melhor mãe do mundo! Sabe de uma coisa vou orar e agradecer a papai do céu esse presente maravilhoso que e a minha mamãe.



(neste momento ele sae da cama e começa a orar. Poderá entrar algumas crianças vestidas de pijamas e dobrar os joelhos para que possam fazer uma oração, que poderá ser feita por um locutor escondido).

Teatro para o dia das mães

Cenário - Uma sala de boa aparência - mesa e carteiras - uma fotografia na mesa




Personagens - Mãe, filha de 6 anos - uma moça entre 15 e 16 anos para substituir a menina de 6 anos já crescida. Crianças - empregada e ciganas.





I PARTE



Mãe - Três meses faz que perdi o meu saudoso esposo, e grande é minha infelicidade. Não tenho alívio! Meus olhos se enchem de lágrimas todas as vezes que olho esta fotografia de nós três: Meu marido, minha filhinha e eu.

Mas o grande infortúnio que me assaltou e me tortura seja talvez atenuado com a tarefa imensa que me cabe: Educar e preparar minha filhinha para uma vida feliz, pois bem sei que a educação perfeita é capaz de prevenir males nesta vida. E uma educação perfeita só é completa, quando os princípios das Escrituras, forem a base do lar. Quero de todo coração seguir o exemplo da mãe de Timóteo, que desde a meninice lhe ensinou as sagradas letras e se isso fizer, estou certa, terei a recompensa.



Filha - (entra correndo) Mãezinha, a senhora está falando sozinha? Pensei que as crianças já estivessem ai com a senhora.



Mãe - Não benzinho, elas ainda não vieram. Vá brincar com a dorli. (a menina pega a boneca que deve estar sentada em uma cadeirinha numa sala) Quantas meninas você convidou para brincar hoje, Celinha?



Filha - São cinco, mamãe. (Batem à porta) Elas já estão ai, mamãe. (A menina sai correndo e cumprimenta as amiguinhas que vão entrando).



Mãe - Boa tarde, vocês não ficarão zangadas se for preciso brincar aqui dentro não é?



Meninas - Não senhora.



Mãe - Lá fora está um pouco frio e vocês vão brincar aqui dentro. De que vocês vão brincar.



Meninas - A canoa virou.



Mãe - Então podem começar



Meninas - (Cantam três vezes)



Justina - (A empregada entra assustada) Patroa! Dona Amélia!



Mãe - O que foi Justina?



Justina - A Dona Rute com a dona Maria mandou leva as filhinhas delas bem ligeiro.



Mãe - Porque, Justina? Elas ainda não brincaram quase nada.



Justina - Pro mor de que tem um bando de ciganos roubano crianças. Ela tem medo que as crianças vai pro má.



Mãe - Então leve, Justina! Depressa, leve-as; não quero responsabilidades.



Justina - (Saindo com as meninas) Cuidado com a Ceinha, dona Amélia.



Mãe - Não tem perigo, Justina. Leve as meninas direitinho e depressa.



Justina - (Saindo com as meninas) Cuidado com a Ceinha, D. Amélia, não deixe ela ir pra rua.



Filha - Mãezinha, eu queria brincar mais um pouquinho com as meninas.



Mãe - Não fique triste, benzinho, outro dia elas voltarão e você poderá brincar bastante com elas. Vá brincar com sua Dorly, vá...



Filha - Abraça a boneca. Ah... Minha Dorli (pega um paninho) Mãezinha, Corta um vestidinho para Dorli, corta? A Senhor corta mãezinha?



Mãe - Corto sim. (Toma o pano e finge que corta enquanto fala) Mas, você precisará tomar muito cuidado com a agulha para furar o dedinho, entendeu?



Filha - Sim mamãe.



Mãe - Celinha, você será capaz de costurar até mesmo um avental? Isso é o mais difícil que há na costura. (Entrega a fazenda cortada para a filha) Pronto, modistazinha, aqui está o vestidinho da boneca. Primeiro você ostura esta parte, depois esta outra e por fim a barra, entendeu?



Filha - Sim, mamãe, muito obrigada. (senta-se na cadeira e vai costurar)



Mãe - Celinha, mamãe vai fazer o jantar porque a Justina ainda não voltou. fique bem quietinha. Não saia da sala. Quando eu voltar quero ver o vestidinho pronto, viu costureirinha? (Beija a filha e sai)



Filha - Ah! Também já estou cansada de costurar. Vou fazer minha Dorli dormir. (Toma a boneca e canta "Dorme nenê" e dorme junto à boneca.)



Ciganas - (Zora e Norca entram devagar, pé por pé) Quanta coisa, veja! Vá pegando... Veja que beleza de menina... Vamos levá-la para nós. Psiu...

menina... menina bonitinha, venha cá! (Aos poucos a menina vai acordando)



Filha - Não! Mãe?...



Zora - Olha uma bala! (Joga e a menina pega) Venha cá, menina. olha outra... pga... pega... (joga 5 balas perto da menina. A menina se levanta e vai pegando as balas até perto da cigana, que a agarra. A menina sai gritando. Norca rouba a boneca e outras coisas que vê e sai correndo com Zora.)



Mãe - (Entra chamando a Celinha) Célia, Célia, Célia, minha filha, onde estás? (chorando) Será que... será possível que as ciganas... as ciganas... as ciganas roubaram minha filha? Célia, Célia, Célia querida! (Andando de um lado para o outro)



Justina - Mas, o que foi D. Amélia? Que aconteceu?



Mãe - (Chorando) Uma desgraça, Justina, Uma desgraça.



Justina - (Chega perto dela) Mas o que foi patroinha, me conta!



Mãe - Deixei-a na sala, mas já chamei muito e ela não me respondeu.



Justina - (Acha uma medalha no chão) Olha, patroinha, o que eu achei?



Mãe - (pega a medalha e atira no chão) Foram elas mesmo, foram elas mesmo. (Saem ambas, chorando)



Interlúdio (Fundo Musical)





Mãe - (Muito triste) Três dias se passaram. Estou cansada de tanto chorar. Minha vida parece ser um rosário de desgraça e misérias. Sinto por vezes que de mim se apodera o desespero. Tinha ainda o consolo de minha filha. Agora vivo sozinha com a dor e a tristeza. Mãos criminosas arrebataram aquela que era tudo pra mim. Que me resta senão a morte? Busco alento na palavra de Deus, e eis que me à mente incisiva repreensão: "Não sejais vagarosos no cuidado. Sede fervorosos no espírito servindo ao Senhor." Porque que me descuidei tanto, permitindo que perversos entrassem no meu lar, e levassem o que de mais precioso possuia? Se pudesse bradaria ao mundo, recomendando às mães: Jamais deixem os seus filhos ao leu. Com todo carinho zelem por eles, sempre. Tantos e tamanhos são os perigos, que o descuido de uma mãe pode ser fatal. (chora e assenta-se numa cadeira)



Justina - Dona Amélia, vá dormir, patroinha. Faz três dias e três noites que a Senhora não drome e nem come!



Mãe - Está bem, Justina, deixe-me (encosta a cabeça no sofá e chora)



Justina - A senhora há de se achá a sua fiinha, patroa.



D. Amélia - (Dorme e sonha que as meninas entram e cantam canoa virou junto com a Celinha. Dão uma volta e saem. Acorda assustada e diz chorando: Foi um sonho, foi um sonho. (sai chorando)





II PARTE



(Disco - "Violino Cigano")



Cenário - Cadeira suja, 2 caixotes, vidros/pretos, um fogareiro, etc...)



Tirza - (entra cantando) Bambu, calambu, bambuê, ribamba, xibanba, bambu (bis) Ango, calambô, etc. (Mexe no fogão, procura umas coisas, de repente encontra um vidro. Oh, o elixir das alegrias! Então Zora pensava que eu nunca havia de encontrar o tal elixir. (entra Kadija) Olha Kadija, a Zora pensava que eu nunca saberia em qual dos frascos eu poderia encontrá-lo. Ah!... Ah!... Ah!... (rí). A vida tem muitas alegrias. Olhando para os fundos diz: Kadija, lá vem Zora trazendo uma menina. Teremos muito trabalho.

Esta Zora, esta Zora tem cada uma! Só se sabew arranjar trabalho. Arruma depressa uma esteira, uma cadeira, antes que ela chegue.



Zora - (Entra com célia nos braços) - Depressa, depressa arruma uma cadeira para que eu tenha onde colocar esta menina. Ela está muito pesada. Como me doem os braços (deita a menina na esteira)



Tirza - (Olha a menina com desdém) Zora, o jantar está pronto. Vai jantar agora.



Zora - Não, não tenho fome. Estou cansada.



Kadija - (Olha a menina com carinho) pobre menina, tão bonitinha! Como tenho pena dela!



Tirza - (Zombando) Como Kadija está sentimental hoje!]



Norca - (entrando com a boneca e as outras coisas roubadas). Se você visse Kadija, essa menina morava nuyma casa tão linda!...



Zora - Até eu ciganona velha estou com sentimentalismo. Estou com muita pena desta menina.



Tirza - (Olha para a menina) Vejam, ela está acordando!



Célia - (Acorda, olha para a boneca que deve estar perto) Dorli! Onde estamos, Dorli? só você está comigo? Mãe... Mãe... (chora)



Zora - Cale essa boca menina. Casa de cigana é muito bom... Vamos, pare de chorar!



Kadija - (chegando-se perto dela) Não chore meu bem!



Tirza - É muito feio chorar na casa dos outros. Vamos lá para dentro e eu vou te ensinar a não chorar mais.



Zora - Estou muito cansada. Esta meninsa era muito pesada. Norca vá chamar tirza, porque eu preciso dar as minhas últimas ordens. (Norca sai, Tirza e Norca entram). Companheiras, vou partir para bem longe. Volto só daqui a dez luas! Tirza venha cá. Enquanto eu estiver longe você cuida, em meu lugar.

Toma conta do acampamento (ela fala com autoridade) Muita atenção! Esta menina, que trouxe, vai se chamar Tarina. Como é o nome da menina? (Dirigindo-se a todas)



Todas - (Em coro) Tarina.



Zora - Vai se chamar Tarina em homenagem à nossa última chefe que morreu. Essa menina é muito bonita. Vai ganhar muito dinheiro para nós.



Tirza - Vou ensiná esta menina Tarina, a roubá, menti, ver mão, tira sorte...



Zora - Muito bem, isso mesmo. Ensina bem essa menina. Se não ensinar bem esta menina até eu voltar, será castigada. Agora vou partir. Até eu voltar, companheiras!



Todas - (Em coro inclinando-se)



Boa sorte, senhora (zora sai)



Tirza - (muito alegre) Companheiras agora temos folga, só roubá pra comê. Vocês faz o que quisé. Cada qual cuide de sua vida. Zora só vai volta daqui a muito, muito tempo!



Todas (Contentes) Ah! Ah! Ah!... Que bom!



Norca - Já que estamos tão alegres, Tirza, vamos canta um pouco?



Tirza - Isso mesmo Norca, vamos cantar. (Cantam qualquer canção em castelhano bem atrapalhado para imitar os ciganos) Com a nossa alegria, até esquecemos de Tarina. Vamos Norca, vamos procurar Tarina, vamos ver o que ela está fazendo.



Norca - É mesmo Tirza, vamos. (ambas saem, ficando só Kadija)



Kadija - Sou uma cigana como as outras, mas não sei fezer as coisas tão bem como elas, tenho pena de roubar, tenho medo de mentir... pobre menina... Terá que se habituar a esta vida. Também fui roubada. Minha mãe... como me lembro dela, como eu a queria! Meu lar era um lar cristão e cheio de alegrias. Hei de ensinar a Tarina lindas verdades que aprendi de minha mãe. Vou guia-la nos caminhos do Senhor e vou servir-lhe de amparo. (sai)



(Fundo musical: Música cigana, bem suave)



(entra D. Amélia toda vestida de preto)



D. Amélia - (Tristemente) Aqui é o acampamento de ciganos. Mas está vazio. Ninguém! quanto tempo em busca de minha filha! Meus esforços se vão, minha esperança está perdida. (Sai, continua a música de fundo)



(No acampamento deve ter uma lâmpada coberta com papel vermelho e paus de lenha imitando o fogo)



Tarina - (Entra, não é mais uma menina, mas sim uma moça entre catorze e 15 anos. Chega-se perto do fogo, move a lenha, abana o fogo, senta-se num caixão perto e fala tristemente:) "O Senhor é o meu pastor, nada me faltará..." (pensa um pouco e diz abanando o fogo)



"Entrega o teu caminho ao Senhor, (levanta-se) confia nEle e Ele tudo fará." Que saudades tenho de minha mãezinha querida quando nos seus joelhos eu aprendia estes versinhos.



Kadija - (entrando) Tarina, tenho uma triste notícia a te dar. Zora, nossa chefe vai voltar. Espero que não esqueças as boas lições que te dei. Zora é perversa, má, exigente, foi ela que te roubou. Até aqui evitei que roubasses e mentisses. Tirza nos deu toda a liberdade. Mas agora, terá que fazer tudo o que Zora mandar. Quão bom seria se pudessemos fugir daqui.



Norca - (entrando) Kadija, passou-se o tempo e Zora vai voltar. Tirza não ensinou Tarina, vai ser castigada.



Kadija - Pobre Tirza, vai ser castigada.



Tirza - (Entrando) Companheiras. Kora vai chegar e eu não ansinei Tarina. Vou sofrer castigo. Vamos Tarina, vamos pra dentro. (Saem por uma porta e Zora entra por outra.)



Norca - Olha Kadija, Zora vem vindo.



Zora - Alô! Companheiras... (as duas: "Bem vinda, Senhora!" curvam a cabeça) Onde está Tirza? Onde está Tarina? Norca vá buscá-las.



Kadija - Tarina está grande, cresceu e está bonita. (entram Tirza e Tarina)



Zora - Tirza, você ensinou a Tarina tudo o que eu mandei? Vamos responda?! (Entra Tarina) Tarina! Oh, que menina bonita! Que cigana linda! Como cresceu! Já deve ter ganho muito dinheiro! Venha cá Tarina... Não sabe que eu sou a sua chefe? Você roubou, já mentiu?



Tarina - Não!



Zora - Não?... Tirza como é isso? Você não ensinou Tarina a roubar? Você vai ser castigada, vá pra dentro, todas vão já! (dirige-se a Tarina) Pois você vai hoje mesmo sair para ocmeçar a roubar e a mentir. Não quero gente vagabunda! Vamos!... Vamos!... (sai)



Tarina - (sozinha) Eu mentir, roubar ler mão? Eu fazer isto? Nunca, nunca! Minha mãezinha nunca me ensinou a roubar e mentir. Ainda me lembro das oranções de minha mãe, quando ela dizia assim: "Quero que a minha Célia seja sempre boazinha e obediente."Como desobedecer a minha mãezinha? Não, não farei isso, mesmo que me castigue.



Zora (entra com raiva) Ainda não foi menina? (Põe o avental) Vamos, obedeça senão será pior.



Tarina - Eu sei que a minha mãezinha está orando por mim. (Sai e o Grupo canta: "oração de minha mãe", enquanto muda cena)



III PARTE



Cenário - O mesmo da primeira parte. A casa de D. Amélia.



Mãe - Dez anos de martírio, que sobre os meus cabelos fizeram descer a brancura do inverno da velhice! Quanto sofrimento! E até hoje nada soube da minha filhinha... Talvez durma o sono impertubável da ignorada tumba!... Que sabe longe daqui viva uma existência de amarguras!... Ela está agora com 15 anos. É já uma moça feita. Que educação terá recebido daquelas ciganas? Tanto quisera dar-lhe a educação completa nos caminhos do Senhor



Voz - "Instrui o menino no caminho em que deve andar, e até depois de muitos dias e não se desviará dele."



Mãe - É na infância e na adolescência que o caráter se aperfeiçoa e eu nada pude fazer por minha filha. Somente orar, clamar, por ela! E isto eu hei de fazer enquanto existir. Mães, zelai por aqueles que Deus bondosamente vos confiou. Que nunca preciseis chorar por causa do descuido. Dedicai a vossos filhos todo carinho e atenção, velando incansavelmente pelo seu bem-estar.



Justina - Patroa, patroa, uma ciganinha linda está aí, é uma belezinha. Ela disse que está com fome qué falá com a senhora e qué um pedaço de pão.



Mãe - Ora, Justina, você sabe o sentimento que eu tenho das ciganas e ainda me fala nelas. Mande-a embora.



Justina - Mas, patroa, se a senhora visse!? Não tinha coragem, nem parece cigana



Mãe - Mande-a embora, já disse, e não quero ver essa raça em minha casa.



Justina - (saindo) Tá bem, patroa... mas se a senhora visse a ciganinha, a senhora não tinha coragem de mandá embora.



Mãe - (Sozinha) Justina é uma excelente empregada, mas não compreende bem a minha dor. Tem razão, não é mãe...



Justina - (entrando) patroa, a ciganinha tá com tanta fome. Dá inté pena.



Mãe - Então dê-lhe um pedaço de pão, mas não a deixe entrar.



Justina - (Vai buscar o pão e volta) Patroa, mas a Senhora não acha que fica feio ela comê lá fora? Pode inté falá da senhora. Posso mandá entrá, não é patroinha? Posso, não é?



Mãe - Vá lá, mas não quero vê-la.



Justina - (manda a menina entrar e entrega-lhe o pedaço de pão) Pode comê este pão, mas oie heim? Senta aqui, e não robe nada que a patroa não gosta de gente que roba, Oie, mas não robe, heim?



Tarina - Não, não, eu não roubo (Há um retrato da Célia e da Dorli em cima de um móvel. Tarina olha muito atentamente para o retrato e depois exclama) Ah!... minha Dorly neste retrato!... Ainda com o mesmo vestidinho e com as trancinhas... É ela mesmo!



Mãe - Mas que ciganinha insolente. Ainda está aqui?



Tarina - Senhora, que mal lhe fiz eu? Por que a senhora me trata assim?



Mãe - As ciganas me causaram muito mal. Roubaram a minha filha e por isso eu as trato assim.



Tarina - Mas nem todas as ciganas são más, algumas são cristãs.



Mãe - Já se viu alguma cigana cristã? Menina, se há cigana cristã, elas não podem roubar, nem mentir.



Tarina - Mas isso eu nunca farei. Se alguém quiser me dar alguma coisa para comer e algumas moedas para eu não ser castigada aceitarei, porque se eu não levar alguma moeda serei castigada severamente. Por isso eu aceitarei alguma coisa, mas roubar, nunca! Minha mãezinha era cristã, parecia-se tanto com a senhora, mas nÃo tinha cabelos brancos.



Mãe - Como... conte-me a sua história menina, estou curiosa, por saber.



Tarina - Eu fui roubada bem pequenina de minha mãezinha.



Mãe - O que você está dizendo? Você foi roubada?



Tarina - Sim, fui roubada no dia em que mamãe, cortou um vestidinho para minha boneca. E eu tenho lembrança de minha mãezinha uma boneca, igual a esta, com o mesmo vestidinho. (mostra o retrato que está na mesa)



Mãe - Escuta, menina, diga-me uma coisa. Como é que você se chama?



Tarina - Eu me chamo Tarina.



Mãe - Ah!... Tarina...



Tarina - Porque? A senhora não gostou de meu nome? É tão bonito o meu nome...



Mãe - É bonito, mas não é esse nome que eu queria. Mas... fir sempre Tarina que a sua mãe lhe chamava?



Tarina - Não... Tarina é o nome que as ciganas me derma, mas a minha mãezinha me chamava... (pensativa) me chamava de Célia e a minha boneca Dorly igual a esta.



Mãe - O que? (pasma de espanto) Você se chama Célia? E sua boneca igual a esta se chama Dorly?



Tarina - (Também assustanda) Será que a senhora é minha mãezinha?



Mãe - Deixe-me ver bem o seu rosto para ver se você é minha Célia querida.

(abraçam-se)



Tarina - Oh! Minha mãezinha querida, que eu tanto queria encontrar!



Mãe - A minha Zíngara Cristã...



Justina É ela mesmo, inté parece que tava adivinhando. Ah! Sra. Cleia!



Mãe - Graças a Deus, as minhas orações foram atendidas. (saem abraçadas)

sábado, 24 de abril de 2010

Concordância verbal

EXERCICIOS RESOLVIDOS!!! Bom estudo!



1 – (UFPR) – Observe a concordância verbal:

1 – Algum de vós conseguirei a bolsa de estudo?

2 – Sei que pelo menos um terço dos jogadores estavam dentro do campo naquela hora.

3 – Os Estados Unidos são um país muito rico.

4 – No relógio do Largo da Matriz bateu cinco horas: era o sinal esperado.

a) Somente a frase 1 está errada.

b) Somente a frase 2 está errada.

c) As frases 2 e 3 estão erradas.

d) As frases 1 e 4 estão erradas.

e) As frases 2 e 4 estão erradas.

Resposta: D


Quais de vós, quantos de nós, alguns de nós, etc. admitem as seguintes concordâncias: o verbo concorda com o pronome indefinido ou interrogativo, ficando na 3ª pessoa do plural ou concorda com o pronome pessoal. Porém, se o pronome estiver no singular o verbo ficará na 3ª pessoa do singular.


Na indicação de horas o verbo bater concorda com o número de horas, que normalmente é o sujeito. O verbo bater pode ter outra palavra como sujeito, com a qual deve concordar.

2 – (UEPG – PR) - Assinale a alternativa incorreta, segundo a norma gramatical:

a) Os Estados Unidos, em 1941, declararam guerra à Alemanha.

b) Aqueles casais parecia viverem felizes.

c) Cancelamos o passeio, haja visto o mau tempo.

d) Mais de um dos candidatos se cumprimentaram.

e) Não tínhamos visto as crianças que faziam oito anos.
Resposta: C

Ocorrem as seguintes concordâncias: a expressão haja vista fica invariável quando equivalente a atente-se; por exemplo.


O verbo haver varia quando equivale a vejam-se.


3 – (UFCE) – Como a frase “fui eu quem fez o casamento”, também estão corretos os períodos abaixo:


1. Fui eu que fiz o casamento.

2. Foi eu quem fez o casamento.

4. Fui eu que fez o casamento.

8. Foste tu que fizeste o casamento.

16. Foste tu quem fez o casamento.

32. Fostes vós que fez o casamento.

64. Fostes vós quem fez o casamento.


Resposta: 89
Quando o sujeito for o pronome relativo QUEM o verbo fica na 3ª pessoa do singular ou concorda com o antecedente. Se o sujeito for o pronome relativo QUE o verbo concorda com o antecedente.


4 – (CESGRANRIO) – Há concordância inadequada em:
a) clima e terras desconhecidas.

b) clima e terra desconhecidos.

c) terras e clima desconhecidas.

d) terras e clima desconhecido.

e) terras e clima desconhecidos.


Resposta: C

O adjetivo posposto a dois ou mais substantivos há duas concordâncias:

O adjetivo concorda com o mais próximo ou vai para o plural. Se os gêneros são diferentes, prevalece o masculino.

5 – (UEPG – PR) – Marque a frase absolutamente inaceitável, do ponto de vista da concordância nominal:


a) É necessária paciência.

b) Não é bonito ofendermos aos outros.

c) É bom bebermos cerveja.

d) Não é permitido presença de estranhos.

e) Água de Melissa é ótimo para os nervos.


Resposta: A

Há duas concordâncias para as expressões é bom, é necessário, etc.:

- fica invariável, portanto no masculino, se o sujeito não vem precedido de artigo ou outro elemento determinante. Se vier precedido de artigo ou elemento determinante concorda com o sujeito.


6 – (CESCEM – SP) – Já ... anos, ... neste local árvores e flores. Hoje, só ... ervas daninhas.
a) fazem/havia/existe

b) fazem/havia/existe

c) fazem/haviam/existem

d) faz/havia/existem

e) faz/havia/existe


Resposta: D
Haver/fazer são verbos impessoais. São empregados apenas na 3ª pessoa do singular. Haver (sentido de existir, ocorrer) e o verbo Fazer (na indicação de tempo). Existir é pessoal e concorda normalmente com o sujeito.


7 – (UFPR) – Qual a alternativa em que as formas dos verbos bater, consertar e haver nas frases abaixo, são usadas na concordância correta?


- As aulas começam quando ... oito horas.

- Nessa loja ... relógios de parede.

- Ontem ... ótimos programas na televisão.

a) batem – consertam-se – houve

b) bate – consertam-se – havia

c) bateram – conserta-se – houveram

d) batiam – conserta-se-ão – haverá

e) batem – consertarei – haviam

Resposta: A


Bater empregado com referência às horas concorda com o número de horas. Quando há sujeito, o verbo concorda com ele.


A partícula SE na segunda oração é apassivadora; concorda com o sujeito da oração.

O verbo haver, no sentido de existir, ocorrer, conjuga-se na 3ª pessoa do singular.
8 – (PUCCAMP – SP) – Se a altíssimo corresponde alto, a celebérrimo, libérrimo, crudelíssimo, humílimo, paupérrimo, respectivamente, há de corresponder:

a) célebre, líbero, cruel, úmido, pobre.

b) célebre, livre, cru, úmido, pobre.

c) célebre, livre, cruel, humilde, pau.

d) célebre, livre, cruel, humilde, pobre.

e) célebre, livre, cru, humilde, pobre.
Resposta: D
O superlativo absoluto expressa a qualidade de um ser, no seu grau mais elevado, sem comparação com outro ser. Nesta questão temos exemplos de superlativo absoluto sintético. É formado pelo radical do adjetivo + sufixo.
9 – (UFV-MG) – Em todos os itens o pronome SE é apassivador, EXCETO:
a) Sabe-se que ele é honesto.

b) Organizou-se, ontem, esta prova.

c) Não se deverá realizar mais a festa.

d) Nada mais se via.

e) Assistiu-se à cerimônia inteira.


Resposta: E
A oração E não pode ser passada para a voz passiva analítica, então, não pode ser pronome apassivador. O “SE” é índice de indeterminação do sujeito. Quem assistiu à cerimônia? Não sabemos quem é o sujeito.

10 – (PUCCAMP-SP) – “Nunca chegará ao fim, por mais depressa que ande”.

A oração destacada é:
a) Subordinada adverbial causal.

b) Subordinada adverbial concessiva.

c) Subordinada adverbial condicional.

d) Subordinada adverbial consecutiva.

e) Subordinada adverbial comparativa.
Resposta: B


A Oração subordinada adverbial concessiva indica uma concessão às ações do verbo da oração principal, isto é, há uma contradição ou um fato inesperado.

11 – (UFPR) – Julieta ficou à janela na esperança de que Romeu voltasse.

A oração em destaque é:

a) subordinada substantiva subjetiva.

b) subordinada substantiva completiva nominal.

c) subordinada substantiva predicativa.

d) subordinada adverbial causal.

e) subordinada adjetiva explicativa.


Resposta: B

A oração subordinada substantiva completiva nominal funciona como complemento nominal de um substantivo, adjetivo ou advérbio da oração principal

sábado, 17 de abril de 2010

terça-feira, 6 de abril de 2010

EU - Paulo Tatit

A partir da música "EU" - Paulo Tatit, podemos trabalhar em sala de aula muitas atividades relacionadas a identidade do aluno, sua família (origem), os motivos que levaram a sua família vir morar naquela região, sua árvore genealógica.



Paulo Tatit - EU

Perguntei pra minha mãe
- Mãe, onde é que você nasceu?
Ela então me respondeu
Que nasceu em Curitiba
Mas que sua mãe que é minha avó
Era filha de um gaúcho
Que gostava de churrasco
E andava de bombacha
E trabalhava num rancho
E um dia bem cedinho
Foi caçar atrás do morro
Quando ouviu alguém gritando
- Socorro, socorro!
Era uma voz de mulher
Então o meu bisavô
Um gaúcho destemido
Foi correndo galopando
Imaginando o inimigo
E chegando no ranchinho
Já entrou de supetão
Derrubando tudo em volta
Com o seu facão na mão
Para o alívio da donzela
Que apontava estupefata
Para um saco de batata
Onde havia uma barata
E ele então se apaixonou
E marcaram casamento

Com churrasco e chimarrão
E tiveram seus três filhos
Minha avó e seus irmãos
E eu fico imaginando
Fico mesmo intrigao
Se não fosse uma barata
Ninguém teria gritado
Meu bisavô nada ouviria
E seguiria na caçada
Eu não teria bisavô, bisavó, avô, avó, pai, mãe
Eu não teria nada

Nem sequer existiria
Perguntei para meu pai
- Pai, onde é que você nasceu?
Ele então me respondeu
Que nasceu lá em Recife
Mas seu pai que é meu avô
Era filho de um baiano
Que viajava no sertão
E vendia coisas como
Roupa, panela e sabão
E que um dia foi caçado
Pelo bando do Lampião
Que achava que ele era
Da polícia, um espião
E se fez a confusão
E amarraram ele num pau
Pra matar depois do almoço
E ele então desesperado
Gritava "- Socorro!"
E uma moça apareceu
Bem no último instante
E gritou para aquele bando
- Esse rapaz é comerciante!
E com muita habilidade
Ela desfêz a confusão
E ele então deu-lhe um presente
Um vestido de algodão
E ela então se apaixonou
Se aquela moça esperta
Não tivesse ali passado
Ou se não se apaixonasse
Por aquele condenado
Eu não teria bisavô
Nem bisavó nem avô
Nem avó nem pai
Pra casar com minha mãe
Então eu não contaria
Esta estória familiar
Pois eu nem existiria
Pra poder cantar
Nem pra tocar violão

terça-feira, 30 de março de 2010

Ovos de páscoa para todos os gostos...


Pegadas do coelho...

Estimule brincadeiras com as pegadas do coelho...

segunda-feira, 29 de março de 2010

domingo, 28 de março de 2010

Tangram na páscoa...

Tangram é um jogo que milenar que exige astúcia e reflexão. Da sua simplicidade nasce sua maior riqueza; pelo corte de um quadrado, sete peças criam, juntas, formas humanas, abstratas e objetos de diversos formatos. Originário da China, e anterior ao século XVIII, pouco se sabe da verdadeira origem do Tangram.


Segundo alguns, o nome Tangram é uma corrupção da palavra inglesa obsoleta “Tangram” que significa um puzzie ou quinquilharias.

Outros afirmam que é originária da tribo Tanka. As pessoas desta tribo da China eram grandes comerciantes envolvidos no comercio do ópio e quando eram visitados pelos mercadores ocidentais eram entretidos pelas medidas Tanka com este quebra-cabeça.

E ainda uma outra história conta que o Tangram foi inventado por um homem

chamado Tan enquanto tentava consertar os pedaços quebrados de um azulejo de porcelana. Na Ásia, é conhecido por “Sete pratos da sabedoria”.

A referência mais antiga é de um painel em resolver Tangram. O nome chinês é Chi-Chiao, que significa “os sete pedaços inteligentes”, ou “o quebra-cabeça de sete sabedorias”.

A mais antiga publicação com exercícios de Tangram é do inicio do século XIX. Chegou rapidamente ao EUA e a Europa e ficou conhecido como o puzzle chinês. Desde então, são criados Tangrams em todos os tipos de materiais, desde cartão até pedra, plástico ou metal.

Uma Enciclopédia de Tangram foi escrita por uma mulher, na China, há 130 anos atrás. É composta por seis volumes e contêm mais de 1700 problemas para resolver.

Ainda hoje o Tangram é muito utilizado, um pouco por todo o mundo, especialmente por professores no ensino de geometria.

A sua simplicidade e capacidade de representar uma tão grande variedade de objetos e, ao mesmo tempo a dificuldade em resolvê-los, explica um pouco a mística deste jogo. O importante para se jogar Tangram é possuir imaginação, paciência e criatividade.

Reconstituir algumas formas pode parecer impossível. Mas ao passar por outras mais simples, a solução pode aparecer, provando que todo problema sempre tem solução.

Este quebra-cabeça contém sete peças, cortadas a partir de um quadrado. Você pode formar milhares de formas, mas lembre-se de que as peças não podem ser sobrepostas e todas devem ser usadas.




sábado, 27 de março de 2010

Atividade de História - tema: deslocamento populacional

Leia com atenção e responda as questões:

Para todos - Chico Buarque


O meu pai era paulista

Meu avô, pernambucano

O meu bisavô, mineiro

Meu tataravô, baiano

Meu maestro soberano

Foi Antônio Brasileiro

Foi Antônio Brasileiro

Quem soprou esta toada

Que cobri de redondilhas

Pra seguir minha jornada

E com a vista enevoada

Ver o inferno e maravilhas

Nessas tortuosas trilhas

A viola me redime

Creia, ilustre cavalheiro

Contra fel, moléstia e crime

Use Dorival Caymmi

Vá de Jackson do Pandeiro

Vi cidades, vi dinheiro

Bandoleiros, vi hospícios

Moças feito passarinho

Avoando de edifícios

Fume Ary, cheire Vinícius

Beba Nelson Cavaquinho



1) O poeta fala sobre suas origens. Segundo ele, de que estado era:

a. o pai?__________________________



b. o avô? _________________________



c. o bisavô? _______________________



d. e o tataravô?_____________________



2) O que o poeta diz sobre sua origem é parecido com o deslocamento populacional que você estudou? Explique.

____________________________________________________________________________


3) Como é o deslocamento do povo brasileiro?

____________________________________________________________________________



4) Todas a comunidades são iguais.

( ) verdadeiro ( ) falso



5) Cite alguns países que imigraram para o Brasil:



______________________________________



6)Porque foi importante para nossa cultura o deslocamento populacional?

____________________________________________________________________________



7) O que Portugal e Espanha desenvolveram com intenção de explorar novas terras?

( )Produção de especiarias

( ) Vestuário

( )Instrumentos e técnicas para navegação para as Índias



8) O Brasil foi colonizado pelos?

( ) Americanos

( ) Ingleses

( ) Portugueses

( ) Italianos



9) Em 1500 os europeus vieram para o Brasil para:

( )Explorar novas terras e procurar tesouros

( ) Fazer amizade com os índios

( ) Assistir os desfiles de carnaval



10)O movimento de Expansão Marítima e Comercial da Europa, também conhecido como Grandes Navegações, teve início no século XV (1.401- 1.600).



( ) verdadeiro ( ) falso

sexta-feira, 26 de março de 2010

Modelo da calendário


























Por que será que escolhi este mês como exemplo?rsrs

terça-feira, 23 de março de 2010

Atividade de ciências - tema superfície da terra e solo

1. Como é a superfície da Terra? Qual é o seu formato?
a) ( ) A superfície da Terra é irregular.

b) ( ) Quadrada

c) ( ) Triangular
2. Quais são os fatores que mudam a superfície terrestre?

a)( ) As enchentes

b)( ) As ondas do mar e a chuvas

c)( ) Alteração do relevo ocasionado pela ação dos ventos, da água; e também a superfície sofre modificações rápidas como as ocasionadas pelos terremotos, vulcões, furacões, etc,
3. Quais são as camadas da Terra? Explique-as.

a)( ) São a crosta terrestre, o manto e o núcleo.

b)( ) a água e o solo

c)( ) solo e subsolo
4) O que é solo?

__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

5) Quais são os elementos que compõem o solo?
6) Quais são os tipos de solo?

7) Ordene as sílabas e encontre o nome dos processos que destroem o solo:

ta to des men ma ___________________
ro e são ______________________

das ma quei __________________

i po ção lu ____________________

8) O que devemos fazer quando o solo está:
a) fraco, com falta de sais minerais: ________________________

b) encharcado:_________________________________________

c) seco: _______________________________________________


9) Quais são as atitudes que ajudam a preservar o solo?

( ) Usar agrotóxicos sem a orientação de agrônomos ou técnicos.

( ) Reciclar o lixo.

( ) Ficar quieto quando vir alguém destruindo o solo.

( ) Limpar os terrenos com o uso da enxada, trator e arado.

( ) Não reflorestar.

( ) Jogar lixo em terrenos abandonados.

( ) Utilizar queimadas para limpar os terrenos, pois é mais fácil e barato.

( ) Não desmatar.

( ) Respeitar as reservas florestais e os parques.

( ) Irrigar os terrenos de solo seco.

( ) Adubar e arar o solo para torná-lo mais produtivo.

10.Escreva quais são as camadas que dividem a Terra.

segunda-feira, 22 de março de 2010

Texto e questões para interpretação: A velha contrabandista

A VELHA CONTRABANDISTA


Stanislaw Ponte Preta

Diz que era uma velha que sabia andar de lambreta. Todo dia ela passava pela fronteira montada na lambreta, com um bruto saco atrás da lambreta. O pessoal da Alfândega – tudo malandro velho – começou a desconfiar da velhinha.

Um dia, quando ela vinha na lambreta com o saco atrás, o fiscal da Alfândega a mandou parar. A velhinha parou e então o fiscal perguntou assim para ela:

- Escuta aqui, vovozinha, a senhora passa por aqui todo dia, com esse saco aí atrás. Que diabo a senhora leva nesse saco?

A velhinha sorriu com os poucos dentes que lhe restavam e mais os outros, que ela adquirira no dentista, e respondeu:

- É areia!

Aí quem sorriu foi o fiscal. Achou que não era areia nenhuma e mandou a velhinha saltar da lambreta para examinar o saco. A velhinha saltou, o fiscal esvaziou o saco e dentro só tinha areia. Muito encabulado, ordenou que a velhinha fosse em frente. Ela montou na lambreta e foi embora com o saco de areia atrás.

Mas o fiscal ficou desconfiado ainda. Talvez a velhinha passasse um dia com areia e no outro com muamba, dentro daquele maldito saco. No dia seguinte, quando ela passou na lambreta com o saco atrás, o fiscal mandou parar outra vez. Perguntou que é que ela levava no saco e ela respondeu que era areia, uai! O fiscal examinou e era mesmo. Durante um mês seguido o fiscal interceptou a velhinha e, todas as vezes, o que ela levava no saco era areia.

Diz que foi aí que o fiscal se chateou:

- Olha vovozinha, eu sou fiscal da Alfândega com 40 anos de serviço. Manjo essa coisa de contrabando pra burro. Ninguém me tira da cabeça que a senhora é contrabandista.

- Mas no saco só tem areia! – insistiu a velhinha. E já ia tocar a lambreta, quando o fiscal propôs:

- Eu prometo à senhora que deixo a senhora passar. Não vou dar parte, não apreendo não conto nada a ninguém, mas a senhora vai me dizer: qual é o contrabando que a senhora está passando por aqui todos os dias?

- O senhor promete que não “espaia”? – quis saber a velhinha.

- Juro – respondeu o fiscal.

- É lambreta.


Após a leitura do texto responda com atenção:



1. Esse texto é uma:

a) ( ) narrativa b) ( ) poesia c) ( ) informação d) ( ) crônica



2. É um texto que transmite:



a) ( ) momentos de tensão b) ( ) comentários policiais

c) ( ) uma situação de humor d) ( ) uma situação triste



3. Que adjetivos (qualidades) você daria a velhinha:



a) ( ) ingênua b) ( ) esperta c) ( ) caduca d) ( ) cansada

e) ( ) otimista f ) ( ) pessimista g) ( ) boba h) ( ) inteligente



4. Que adjetivos (qualidades) você daria ao policial:



a) ( ) teimoso b) ( ) desconfiado c) ( ) educado d) ( ) ingênuo

e) ( ) compreensivo f) ( ) honesto g) ( ) observador h) ( ) tolo



5. O final do texto é surpreendente? Por quê?

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6. Se você fosse o fiscal, teria percebido qual o contrabando? De que forma?

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7. A escrita correta da palavra “espaia” é:

a) ( ) espalia b) ( ) espalha c) ( ) espalhia



8. Na expressão: “Com um bruto saco atrás da lambreta”, a palavra grifada significa:

a) ( ) estúpido b) ( ) grande c) ( ) mal educado



9. Alfândega é o departamento onde:

a) Cobram-se impostos e taxas de produtos.

b) Compram-se produtos.

c) Vendem-se mercadorias proibidas.



10. No Brasil, muitas pessoas se vangloriam de burlar as leis. O que você acha dessa atitude?

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sábado, 13 de março de 2010

segunda-feira, 1 de março de 2010

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Casa reciclada

Muito legal as diversas maneiras de aproveitar materiais reciclados. Vejam as fotos:

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

A história do Pierrot

Veja a história do Pierrot clicando no link abaixo.






Marchinhas de Carnaval














ABRE ALAS

(Chiquinha Gonzaga, 1899)

Ó abre alas que eu quero passar

Ó abre alas que eu quero passar

Eu sou da lira não posso negar

Eu sou da lira não posso negar


Ó abre alas que eu quero passar

Ó abre alas que eu quero passar

Rosa de ouro é que vai ganhar

Rosa de ouro é que vai ganhar

A JARDINEIRA

(Benedito Lacerda-Humberto Porto, 1938)

Ó jardineira porque estás tão triste

Mas o que foi que te aconteceu

Foi a camélia que caiu do galho

Deu dois suspiros e depois morreu

Vem jardineira vem meu amor

Não fiques triste que este mundo é todo seu

Tu és muito mais bonita

Que a camélia que morreu


ALLAH-LÁ-Ô
(Haroldo Lobo-Nássara, 1940)

Allah-lá-ô, ô ô ô ô ô ô

Mas que calor, ô ô ô ô ô ô

Atravessamos o deserto do Saara

O sol estava quente

Queimou a nossa cara

Viemos do Egito

E muitas vezes

Nós tivemos que rezar

Allah! allah! allah, meu bom allah!

Mande água pra ioiô

Mande água pra iaiá

Allah! meu bom allah


APAGA A VELA
(Braguinha, 1941)
Bela, bela

Já não posso resistir

Apaga a vela, ó bela

Apaga que eu quero dormir

Apaga também os teus olhos

Teus olhos enormes de brilho azulado

Não passes a noite falando

Que eu ando com o sonho atrasado


AURORA
(Mário Lago-Roberto Roberti, 1940)
Se você fosse sincera

Ô ô ô ô Aurora

Veja só que bom que era

Ô ô ô ô Aurora

Um lindo apartamento

Com porteiro e elevador

E ar refrigerado

Para os dias de calor

Madame antes do nome

Você teria agora

Ô ô ô ô Aurora


BALANCÊ
(Braguinha-Alberto Ribeiro, 1936)

Ô balancê balancê

Quero dançar com você

Entra na roda morena pra ver

Ô balancê balancê


Quando por mim você passa

Fingindo que não me vê

Meu coração quase se despedaça

No balancê balancê


Você foi minha cartilha

Você foi meu ABC

E por isso eu sou a maior maravilha

No balancê balancê


Eu levo a vida pensando

Pensando só em você

E o tempo passa e eu vou me acabando

No balancê balancê


BANDEIRA BRANCA
(Max Nunes-Laércio Alves, 1969)

Bandeira branca amor

Não posso mais

Pela saudade que me invade

Eu peço paz

Saudade mal de amor de amor

saudade dor que dói demais

Vem meu amor

Bandeira branca eu peço paz


CABELEIRA DO ZEZÉ
(João Roberto Kelly-Roberto Faissal, 1963)


Olha a cabeleira do zezé

Será que ele é

Será que ele é


Será que ele é bossa nova

Será que ele é maomé

Parece que é transviado

Mas isso eu não sei se ele é


Corta o cabelo dele!

Corta o cabelo dele!


CACHAÇA

(Mirabeau Pinheiro-Lúcio de Castro-Heber Lobato, 1953)


Você pensa que cachaça é água

Cachaça não é água não

Cachaça vem do alambique

E água vem do ribeirão


Pode me faltar tudo na vida

Arroz feijão e pão

Pode me faltar manteiga

E tudo mais não faz falta não

Pode me faltar o amor

Há, há, há, há!

Isto até acho graça

Só não quero que me falte

A danada da cachaça


CAN CAN

Tem francesinha no salão

Tem francesinha no cordão

Ela é um sonho de mulher

Vem do folies bergères

Uh lá lá trés bien!

Maestro ataca o can can!


CHIK CHIK BUM

(Antônio Almeida, 1941)

Chik chik chik chik chik bum!

Chik chik chik chik chik bum!

Pare o bonde, pare o bonde

Que inda vai entrar mais um


Quando eu pego o bonde errado

Vou até o fim da linha

E pra desfarçar as mágoas

Vou tocando a campainha

Outro dia eu distraí

Passeando com meu bem

Peguei o estrada de ferro

Pensando que fosse um trem


CHIQUITA BACANA
(Braguinha-Alberto Ribeiro, 1949)

Chiquita bacana lá da Martinica

Se veste com uma casa de banana nanica


Não usa vestido, oi! não usa calção

Inverno pra ela é pleno verão

Existencialista com toda razão

Só faz o que manda o seu coração, ôi!


CHUVA SUOR E CERVEJA

(Caetano Veloso, 1971)

Não se perca de mim

Não se esqueça de mim

Não desapareça

A chuva tá caindo

E quando a chuva começa

Eu acabo de perder a cabeça

Não saia do meu lado

Segure o meu pierrô molhado

E vamos embolar

Ladeira abaixo

Acho que a chuva

Ajuda a gente a se ver

Venha veja deixa beija seja

O que Deus quiser


A gente se embala, se embola

Se enrola, só pára

Na porta da igreja

A gente se olha

Se beija, se molha

De chuva suor e cerveja


COLOMBINA IÊ IÊ IÊ
(João Roberto Kelly/David Nasser-1966)

Colombina onde vai você

Eu vou dançar o iê iê iê

A gangue só me chama de palhaço (é a mãe!)

Palhaço (é a mãe!)

Palhaço (é a mãe!)

E a minha colombina que é você

Só quer saber de iê iê iê


CIDADE MARAVILHOSA
(André Filho, 1934)

Cidade maravilhosa

Cheia de encantos mil

Cidade maravilhosa

Coração do meu Brasil

Cidade maravilhosa

Cheia de encantos mil

Cidade maravilhosa

Coração do meu Brasil

Berço do samba e das lindas canções

Que vivem n'alma da gente

És o altar dos nossos corações

Que cantam alegremente

Jardim florido de amor e saudade

Terra que a todos seduz

Que Deus te cubra de felicidade

Ninho de sonho e de luz



ÍNDIO QUER APITO
(Haroldo Lobo-Milton de Oliveira, 1960)

Ê ê ê ê ê índio quer apito

Se não der pau vai comer

Lá no bananal mulher de branco

Levou pra pra índio colar esquisito

Índio viu presente mais bonito

Eu não quer colar

Índio quer apito


A FILHA DA CHIQUITA BACANA
(Caetano Veloso, 1975)

Eu sou a filha

Da chiquita bacana

Nunca entro em cana

Porque sou família demais

Puxei à mamãe

Não caio em armadilha

E distribuo banana

Com os animais

Na minha ilha iê iê iê

Que maravilha iê iê iê

Eu transo todas

Sem perder o tom

E a quadrilha toda grita

Iê iê iê

Viva a filha da chiquita

Iê iê iê

Entrei pro women's liberation front


FLOR TROPICAL
(Ary Barroso -1950)
Foram lá fora buscar

Como atração singular

Dona Chiquita da Martinica

E a espanhola de xale e castanhola

Mas morena trigueira

Que tem diploma e cartaz

Pôs a Chiquita e a espanhola

No chinelo pra nunca mais

Ó morena moreninha

Flor do jardim tropical

És de direito e de fato

A rainha do meu carnaval