quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Volta às aulas!!!

Ótimo ano letivo a todos!!!








Dinâmicas para adolescência

A Corrida do Chaveiro 

Objetivo dessa dinâmica de integração entre adolescentes e jovens é a atenção; integração e interação.

Duração: 10 minutos.
Público alvo: adolescentes.

Material: um chaveiro ou pandeiro (ou qualquer objeto que faça barulho); cadeiras

Estratégia: Forme um círculo bem espaçoso e aberto com as cadeiras, com os assentos voltados para dentro, com tantas cadeiras quantos forem os participantes, menos uma. Você deve estar no centro do círculo segurando o chaveiro.
Você começa a andar e pega uma pessoa; de mãos dadas, vocês continuam caminhando; a pessoa que está com você deve pegar uma outra pessoa sentada, e assim por diante, sempre dando as mãos e caminhando.
Quando quiser, deixe cair o chaveiro e todos devem correr para uma cadeira. Quem ficar de pé recomeça a brincadeira.
Para acrescentar suspense, finja deixar cair ou balance o chaveiro, fazendo barulho ou caminhe bem longe das cadeiras. Estipule "castigo" para quem se soltar ou correr antes que o chaveiro realmente caia.
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Sapato apertado

Dinâmica para conversar sobre colocar-se no lugar do/a outro/a
Objetivo: compreender as nossas diferenças; coloca-se no lugar do outro.
Formar um círculo; tirar os sapatos; trocar o sapato do pé direito com o colega do lado.
Calçar os sapatos trocados, olhar para os pés calçados, andar pela sala, ocupar todos os espaços da sala andando no ritmo da música (mais lenta, mais rápida, correndo...).
Retomar o lugar inicial, sentar e destrocar os sapatos.
Fazer com o grupo a descrição da dinâmica passo a passo.
Conversar com o grupo sobre os sentimentos provocados, relacionando-os com o passo a passo da dinâmica (ficar descalço, trocar os sapatos, calçar o sapato do outro, olhar para os pés, andar e correr com o sapato do outro...)
- O que nos provocou estranhamento? Por quê?
- O que significou andar com o sapato do outro? Foi fácil/difícil?
- Como podemos relacionar isso com a nossa vida; com a dificuldade de colocar-se no lugar do outro; com nossas exigências e nossos preconceitos?
- Se todos somos diferentes, por que temos tanta dificuldade de conviver com diferenças?

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A teia da amizade

Dinâmica de apresentação do grupo
Objetivo: favorecer a apresentação dos integrantes de um grupo.
- Dispor os participantes em círculo. O coordenador toma um novelo (rolo, bola) de cordão ou lã. Em seguida prende a ponta do mesmo em um dos dedos de sua mão.
- Pedir para as pessoas prestarem atenção na apresentação que ele fará de si mesmo. Assim, logo após de se apresentar brevemente, dizendo quem é, de onde vem, o que faz etc., joga o novelo para uma das pessoas à sua frente. Esta pessoa apanha o novelo e, após enrolar a linha em um dos dedos, irá repetir o que lembra sobre a pessoa que terminou de se apresentar e que lhe atirou o novelo. Depois, essa segunda pessoa irá se apresentar, dizendo quem é, de onde vem, o que faz.
- Continuar, até que todos do grupo se conheçam. Como cada um atirou o novelo adiante, no final haverá no interior do círculo uma verdadeira teia de fios que os une uns aos outros.
- Pedir para as pessoas dizerem o que observaram; o que significa a teia; o que aconteceria se um deles soltasse seu fio.
- Por último, que mensagem tiramos desta teia da amizade?
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Lista de amigos

Dinâmica sobre amizade
Amizades, sonhos, amores... se desfazem com o tempo, deixando ou não suas marcas, sua contribuição para o nosso aprendizado de vida.
A música A lista (Osvaldo Montenegro) é um convite a nos olharmos no espelho da vida. Há quem apenas enxerga as perdas na vida e quem se alegra com as mudanças que contribuíram para o seu crescimento.
- Faça uma lista das pessoas que estiveram presentes em sua vida. O que você aprendeu com elas? Se pudesse reencontrá-las, o que gostarias de dizer-lhes?
- Hoje muitas pessoas se conhecem ou se reencontram através das comunidades virtuais e redes sociais da internet. O que você pensa desse novo espaço e modo de se relacionar?
- O que podemos aprender com as formas novas e tradicionais de buscar e fortalecer amizades?
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Procuram-se amigos

Dinâmica sobre amizade
No livro O Pequeno Príncipe, o autor diz: as pessoas não têm mais tempo. Compram tudo pronto em lojas e como não existe loja de amigos, já não têm mais amigos.
- Formar grupos pequenos para conversar sobre amizades idealizadas e amigos reais; sobre como se descobrem e se formam amizades verdadeiras; sobre o que cada um valoriza na amizade e como contribui para o relacionamento desejado.
- Concluir com a leitura do poema Amigos e livros. Depois, pedir que cada um expresse em uma palavra ou frase o que ficou dessa troca de ideias.

Poema: Amigos e livros (Ana Amélia Mota)

  • Devemos buscar amigos como buscamos livros.
    Acertar na procura.
    Não exija que sejam muitos,
    Mas que sejam bons.
    Não exija que sejam ricos,
    Mas que sejam fiéis.
    Não exija que tenham boa profissão,
    Mas, sim, bom coração.
    É triste a pessoa que não pode buscar livros
    Por não saber lê-los.
    Mas é ainda mais triste aquele(a)
    Que não pode buscar amigos
    Por não saber conquistá-los.
    É triste a estante vazia por falta de livros,
    mas é ainda mais triste
    O ser humano oprimido por falta de amigos.
    Os livros nos tiram da turbulência da alma,
    Nos fazem refletir sobre grandes acontecimentos,
    mas o amigo converte tormentos e tempestades
    Em chuvas de sentimentos.
    Não podemos chamar de rica
    A pessoa que não tem livros,
    Mas podemos afirmar que é mendigo,
    Aquele(a) que não tem amigos.
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    Ter amigos e ser amigo

    Dinâmica sobre amizade
    Objetivo: Refletir sobre a amizade verdadeira.
    Dispor o grupo em círculo e colocar uma música de fundo, lançando uma bola entre os participantes, que devem passá-la uns para os outros até que a música seja interrompida.
    Quando parar a música, quem estiver com a bola diz seu nome, quantos amigos tem e o que pensa ser importante numa amizade.
    Segue a dinâmica por alguns minutos, pedindo que as pessoas prestem atenção às falas dos colegas.
    Retoma-se com o grupo as idéias, destacando palavras-chaves que surgiram, reforçando o valor da amizade verdadeira em todos os tempos e idades.
    Também sobre as novas formas de relacionamento, mais virtuais, e neste contexto, como se podem fortalecer as amizades.
    Pode-se concluir com a música Quase Sem Querer (Legião Urbana) ou outra.
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    Sonhar é preciso

    Dinâmica de integração do grupo.
    Para conversar
    Em circulo, pedir para que as pessoas se apresentem dizendo seu nome, se sabem quem escolheu esse nome (pai, mãe...) e a história  que tem por traz dele.
    Somos quem podemos ser
    - Em cada nome tem uma história, um sonho, um desejo bom de alguém para conosco. Mas, a gente cresce e começa a ter sonhos próprios.
    - De que sonho você se alimenta? É o mesmo sonho de seus pais? Converse sobre isso com o colega do lado.
    Sonhos que queremos ter 
    Dividir o poema Sonho Domado em 5 partes numeradas de 1 a 5. Distribuir para o grupo e formar 5 subgrupos (todos os números 1,2,3,4,5)
    - Fazer a leitura coletiva do poema,  iniciando pelo grupo 1 e conversar sobre sua mensagem. Depois, falar sobre os sonhos que nos são comuns.
    - Retomar com o grupo: para que servem os sonhos e a importância de tê-los, de alimentá-los, de traçar um plano a curto, médio e longo prazo no sentido de como pensamos poder realizá-los.
    - Pedir para que cada pessoa do grupo leia sua parte do poema e  anote nesta folha uma frase relacionada a algum sonho que traz consigo. Por ex: meu sonho é.............. e para realizá-lo eu penso que seja preciso...........
    - Pedir para que cada um guarde sua anotação com carinho, com o compromisso de fortalecer seu sonho e não deixá-lo definhar.
    Finalizar com todos em pé, de mãos dadas e num grande abraço, simbolizando o quanto precisamos uns dos outros para concretizar nossos sonhos e ser feliz.

    Sonho Domado ( Thiago de Mello)

    • Sei que é preciso sonhar.
      Campo sem orvalho, seca
      A frente de quem não sonha.
      Quem não sonha o azul do vôo
      perde seu poder de pássaro.
      A realidade da relva
      cresce em sonho no sereno
      para não ser relva apenas,
      mas a relva que se sonha.
      Não vinga o sonho da folha
      se não crescer incrustado
      no sonho que se fez árvore.
      Sonhar, mas sem deixar nunca
      que o sol do sonho se arraste
      pelas campinas do vento.
      É sonhar, mas cavalgando
      o sonho e inventando o chão
      para o sonho florescer.
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